sexta-feira, 9 de agosto de 2019

CONCEPÇÕES QUÂNTICAS NA MEDICINA CHINESA


As concepções da física quântica tocam a sabedoria ancestral chinesa. O pensamento científico ocidental e a filosofia oriental alcançam o mesmo espectro da Realidade. E como podem caminhar em um sentido terapêutico e filosófico?


Quando ainda na faculdade - no primeiro dia da disciplina de eletromagnetismo e circuitos eletromagnéticos – me deparei pela primeira vez com os princípios conceituais da mecânica, ou, física quântica, fiquei extasiado como aqueles mesmos conceitos científicos embasavam os conhecimentos filosóficos ancestrais, os quais à época eu já era um estudioso e entusiasta.

A ideia de que tudo é energia, e, que tudo no Universo (e além) vibra, nunca foi um mistério para os antigos povos do Oriente.

Os estudos de Max Planck sobre radiações eletromagnéticas e o valioso axioma matemático E=M*C² de Albert Einstein, em seu estudo sobre a teoria da relatividade, parece ter trazido luz à sombra da vasta filosofia cósmica oriental que aqui no Ocidente era, até então, tida como mera crendice.

Tudo o que existe é energia e todas as formas de energia vibram num ritmo determinado por seus componentes; toda matéria que tem cargas oscilantes irradia ondas magnéticas; como todas as coisas contém elétrons em movimento, logo, todas as coisas irradiam ondas magnéticas.
O conceito tão arraigado no milenar pensamento oriental de que tudo quanto existe no campo visível possui uma faceta física e outra energética, hoje, é base de estudo da ciência ocidental.

A teoria filosófica do Tao Yin (conhecimento ancestral que originou todas as artes terapêuticas chinesas) é baseada no conceito de que o Universo é um organismo vivo e dinâmico, constituído de uma energia cósmica primordial (Qi) da qual derivam, por condensação e diferenciação, todas as coisas existentes. O organismo humano, é, por analogia, uma réplica do Universo (macro e microcosmo) e como tal está sujeito às mesmas leis que regem a Natureza. Assim sendo, o corpo não apenas contém energia, ele É energia manifestada como matéria viva.

A exemplo de um imã, a faceta física observável não exclui objetivamente sua faceta energética e a ação de seus campos magnéticos, que, embora invisíveis, são perceptíveis e sensíveis à qualquer ser humano. Deste modo, os modelos psicossomático e psicofisiológico presentes nas artes terapêuticas chinesas, e, é claro, radicada na medicina tradicional da China, nos deixam claro o conceito da tríplice existência humana – corpo, mente e espírito.

O pensamento “em campos” preconizado na medicina tradicional chinesa traduz de maneira ímpar a interação entre a mente/psiquismo e sua energia invisível com o corpo físico. 

Portanto, o ditado “mente sã, corpo são” parece nunca ter feito tanto sentido quanto agora.

As práticas energéticas presentes no Tao Yin trabalham de maneira singular a interação entre os sistemas energéticos do nosso SER (a aura, os chakras e os meridianos), a mente/psiquismo e o corpo físico. 

A irrelevância quanto a origem deste conhecimento se dá muito por conta da magnitude dos benefícios de tais práticas energéticas. E, como tudo no Universo é cíclico, se um dia estivemos em Pangeia e nos separamos, hoje, agora, o Ocidente encontra o Oriente.

Assim sendo – nestes nossos dias – é urgente também a busca do equilíbrio e da nossa Unidade (corpo, mente e espírito), e desta com a Natureza e o Universo. Então, quer seja pela física quântica ou pela medicina tradicional chinesa, é imprescindível a busca da harmonia e da ressonância entre as frequências – a ENERGIA – dos seres humanos, da Natureza e do Cosmos.

Abraços fraternais,

RAFÅTÍS

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