Vivemos em um momento de extrema e profunda transformação, em diversos níveis. O andamento de tais mudanças está cada vez mais célere; a velocidade da informação somada ao acesso e disponibilidade cada vez maiores e indiscriminados de conhecimento, e ainda o intenso avanço tecnológico, nos proporcionam um modo de vida mais prático e engenhoso, além dos benefícios destes avanços na medicina, trazendo à tona possibilidades antes inimagináveis para o bem-estar, saúde e qualidade de vida.
Não obstante, a dificuldade de desfrutar os aspectos positivos destes avanços, adjacente a problemática complexidade de assimilação da confluência de dados e informações, e principalmente, o escopo de adaptarmos nosso estilo de vida com o hodierno cenário extremamente competitivo, exigente, veloz, estafante e estressante, cobram um alto preço de desequilíbrios e, conseqüentemente, seus frutos – as doenças.
No mesmo passo em que os avanços tecnológicos nos forneceram uma possibilidade de explorar e compreender mais a fundo a natureza, os mesmos também acabaram por nos afastar dela. A grande parcela da população mundial hoje vive em cidades completamente urbanas, poluídas, populosas, sem ou com pouquíssimas áreas verdes, parques, árvores, rios e lagos e, muitas vezes longe das áreas produtoras de alimentos.
A velocidade do dia-a-dia nestes centros é extremamente desgastante e estressante. Por conta do intenso tráfego e do paradigma corporativo do “tudo para ontem”, a esmagadora maioria da população acaba por se alimentar muito mal, isso quando não deixa de fazer uma refeição completa, substituindo-a por um lanche ou qualquer “fast-food” que não atrapalhe sua agenda. Além da pobre alimentação, da qualidade do ar e da água, bem como o constante estado de correria, ansiedade e preocupações com familiares e amigos, com a economia, saúde, contas, desemprego e etc., acabam por desencadear desequilíbrios diversos, astrais, psíquicos, emocionais e físicos; não é à toa, que nos grandes centros, cerca de noventa por cento da população apresenta graves distúrbios, dos quais somente alguns são diagnosticados.
Muitas pessoas ao se depararem com os sintomas físicos destes desequilíbrios recorrem à tradicional medicina ocidental, e lotam os prontos-socorros dos hospitais atrás de cura.
A abordagem tal qual a conhecemos é falha – não se buscam os agentes causadores dos sintomas, e sim, o tratamento de tais sintomas.
A maior parte das doenças que aparecem no corpo físico tem origens nos corpos astral, emocional e mental, portanto, como exemplo, uma doença estomacal desenvolvida por conta de abuso de alimentos e bebidas ácidas, será eficazmente resolvida com remédios e com reeducação alimentar; uma doença estomacal de fundo emocional será aliviada com remédios, porém jamais será curada de tal forma.
Devemos levar em conta também, que quase todos os remédios alopáticos possuem efeitos colaterais, e com um tempo extenso de uso, acabam por desenvolver outras doenças. Não é raro escutarmos que alguém toma um remédio para uma doença A, mas também tem que tomar um outro remédio, pois o remédio para a doença A ataca seu fígado, e este outro ataca os rins, e, portanto será necessário uma nova intervenção medicamentosa, e o círculo vicioso é perpetuado continuamente.
Os recentes avanços nas ciências e na matemática, estão trazendo de volta a abordagem holística. A concepção holística traz implícita a idéia de que, ao serem reunidos para constituir uma unidade funcional maior, os componentes individuais de um sistema desenvolvem qualidades não-predizíveis a partir de seus componentes isolados. A abordagem holística na medicina insiste no estudo não só de uma moléstia individual, mas também das respostas das pessoas a esta moléstia, sob os aspectos físico, psicológico e astral. Uma estratégia de tratamento deve, portanto, levar em conta as necessidades únicas de cada indivíduo; todas as facetas da doença são levadas em conta, tais como os efeitos da mesma nas relações pessoais, na família, no trabalho e no bem-estar emocional do paciente.
O tratamento holístico privilegia o encorajamento da capacidade do próprio paciente de se auto-curar, em lugar de lançar mão de recursos cirúrgicos ou de drogas, e enfatiza a educação e o cuidado com o próprio organismo.
Extraído de "Cânones da terapêutica magnética radiônica" de Rafåtís.
Disponível em: http://www.pelissa.com/rafatis/tmr.htm
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